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Putin: "O cristianismo é a raiz da identidade russa"

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01 Agosto 2018

No último domingo, nas igrejas da Rússia, Ucrânia e outros países anteriormente incluídos no império russo, muitos cristãos celebraram a festa dos 1130 anos do batismo do príncipe Vladimir, o Grande nas águas do rio Dnieper, renovando suas próprias promessas batismais. Até mesmo o presidente russo, Vladimir Putin aproveitou o aniversário daquele evento histórico - celebrado como o início da conversão ao cristianismo dos eslavos orientais - para repetir enfaticamente que a "cristianização" do Grande Príncipe da antiga Rus de Kiev e de seus súditos também representa o ato de fundação do "Estado russo", e a raiz perene, que nutre a identidade do povo russo e sua missão histórica no mundo.

A reportagem é de Gianni Valente, publicada por Vatican Insider, 31-07-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Putin - que do antigo monarca batizado em Kherson, em 988, carrega o nome - reafirmou o vínculo em sua opinião visceral entre o cristianismo e a identidade russa discursando na cerimônia realizada domingo em Moscou, com a participação do Patriarca Kirill, no monumento dedicado ao príncipe Vladimir. O discurso presidencial, calibrado palavra por palavra, repropôs os mais altos níveis de 'cristianização' como matriz identitária da Rússia, de sua força e de seu protagonismo histórico.

Seguindo os passos de "príncipe guerreiro"

A conversão ao cristianismo - Putin insistiu em seu discurso - foi "o ponto de partida para o estabelecimento e desenvolvimento da identidade nacional russa", o verdadeiro "nascimento espiritual" que determinou a identidade e a autoconsciência “dos nossos antepassados”, e também regou “a prosperidade da cultura e da educação nacional,” promovendo 'laços multifacetados com outros países”. Inclusive o protagonismo histórico do povo russo, de acordo com Putin, não tem a sua gênese nas vitórias militares ou nos impulsos hegemônicos, mas naquele evento de "dimensões civis" e "poder espiritual transformador", que "pré-determinou o caminho secular da Rússia e teve efeito em todo o seu desenvolvimento global". Elogiando a sabedoria e previsão dos antepassados que "escolheram" o cristianismo de tradição bizantina, Putin também se concentrou sobre a figura do príncipe Vladimir, o "guerreiro" que "enfrentou conflitos cruéis e provas", e sob cuja liderança "foram construídas igrejas, mosteiros, cidades, escolas e bibliotecas" animado pela intuição que o cristianismo iria fornecer suporte moral e a base para "consolidar a unidade e a identidade dos povos que habitavam a antiga Rus".

A onda "cristianista" na versão russa

Patriarca Jerônimo II, de Atenas 
Foto: Evripidis Stylianidis /Wikimedia Commons

As sugestões contidas no discurso de Putin sobre o príncipe Vladimir não são novas. Palavras e conceitos semelhantes foram expressos pelo "czar" Putin cinco anos atrás, quando teve a oportunidade de celebrar os 1025 anos da conversão da Rus de Kiev justamente na capital da Ucrânia, então governada pelo presidente 'amigo' Viktor Yanukovych. Desde então, com a crise ucraniana e a intervenção militar direta na Síria, mudaram a importância geopolítica da Rússia e as relações com muitos países da OTAN. Nos discursos da liderança russa, e também dos representantes mais proeminentes do Patriarcado de Moscou - o patriarca Kirill e o metropolita Hilarion – acentuaram-se os tons de misticismo patriótico, aqueles que exaltam a ortodoxia russa como "alma" e tesouro do orgulho identitário nacional.

Em círculos ocidentais aumentam os alarmes e as críticas ao uso do cristianismo como um fator coagulante de própria identidade étnica, cultural e da civilização. No entanto, mutatis mutandis, acentos e linhas de pensamento dos atuais aparatos russos mostram semelhanças óbvias com aqueles usados por décadas no Ocidente por setores políticos e também eclesiásticos - da "Action Francaise" aos lobbies neo-conservadores de matriz do Atlântico Norte - acostumados a valorizar e reduzir o dinamismo cristão a princípio religioso de identificação cultural.

Patriarca Kirill, de Moscou
Foto: Kremlin /Wikimedia Commons

Durante a Guerra da Coreia, em sua mensagem de Natal de 1951, o presidente dos EUA Harry Truman identificava o triunfo esperado na frente coreana com a vitória iniciada no mundo com o nascimento de Jesus: "Nós - dizia Truman dirigindo-se especialmente aos soldados de seu país - seremos fortes somente se conservarmos a fé, a fé que pode mover montanhas, e que, como diz São Paulo, é a substância das coisas que se esperam e a evidência das coisas que não se veem. A vitória que alcançaremos nos foi prometida muito tempo atrás, nas palavras do coro dos anjos que cantaram sobre Belém: ‘Glória a Deus nas alturas, e paz na terra para os homens de boa vontade'."Certas palavras de ordem agora em voga na liderança putiniana representam a versão russa das tendências presentes também em outros mundos. Pulsões identitárias cada vez mais expostas ao risco de falsificar as palavras cristãs em chave ideológica ou reduzi-las a fatores de produção e inspiração cultural. Entre os críticos do novo identitarismo mistificante pan russo aparecem na linha de frente também setores eclesiais e culturais, que, nas últimas décadas, eram militantes entusiasmados das batalhas culturais para reafirmar a relevância do cristianismo como raízes culturais fundamentais da civilização ocidental. Sinal de que talvez as pulsões identitárias de marca russa resultem indigestas para muitos, especialmente por razões triviais de alinhamento com os eixos das próprias militâncias. E submissões "geopolíticas".

Monumento a Vladimir, O Grande (Foto: Kremlin)

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